Algumas referências reflexivas possíveis

Uma contextualização: Achei a referência dos trabalhos ue seguem em um livro da Dora Longo Bahia, lançado pelo Itaú Cultural, chamado Marcelo do Campo 1969 - 1975. Trata-se da publicação da dissertação de mestrado da referida autora sobre o artista homônimo ao livro. O artista foi criado/inventado pela autora. Um fragmento do livro:
"A opção por um heterônimo masculino visa questionar a classificação preconceituosa do trabalho de artistas mulheres como arte feminista. Essa freqüente leitura valoriza uma qualidade pessoal da artista em detrimento das propriedades objetivas da obra e atira-a numa vala comum: a da arte feita por pessoas do sexo feminino. Características semelhantes nas obras de artistas mulheres, enquanto, se presentes no artista do sexo masculino, são analisados com alguns critérios formais ou estéticos. Chavões de feminilidade, ou seja, submissão, lar, fragilidade, beleza, doçura, maternidade, etc., são aplicados à obra de diversas artistas [...].
Apesar do termo universo feminino ser freqüentemente associado à arte feita por mulheres, o trabalho de artistas homens nunca recebe uma classificação relacionada ao sexo do artista. Ou seja, na análise de uma obra de arte, o dado sexual não tem, em todos os casos, importância decisiva, mas somente se o artista for mulher. Se for homem, o dado perde essa relevância. [...]
Proponho, então, um heteônimo do sexo oposto ao meu para refletir, por meio de uma ambiguidade autoral, sobre a importância das características individuais do artista para análise de sua obra". [pág 81]



Ambiência 2




[caso se interessem, vejam também Ambiência 2 "parte 1" e "parte 3 e etc"]


A Bout de Soufle (obs: o meu predileto...)




Le Déjeuner sur l'Herbe





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