Experimentos simpáticos de Cândida Monte

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Concepção: Cândida Monte
Design Gráfico: Giorgia Conceição


"O espelho arranca para fora minha carne e, no mesmo passo, todo o invisível de meu corpo pode investir os outros corpos que vejo: o homem é o espelho do homem"

Merleau-Ponty (1945: p. 72).
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Explorar o corpo, as concepções e as aparências corporais: interpretar o corpo na cultura contemporânea a partir da leitura de seus significados e compreender essas concepções e aparências como espaço de produção e incorporação de identidades individuais e coletivas.

Corpo-ficção = imagem sócio-cultural.

A imagem do corpo em si dimensional, com todas suas características estruturais e propriedades funcionais existentes na dimensão do real, o corpo visto. A imagem do corpo em mim, ou o corpo em nós, como o imaginário que existe na dimensão da percepção, o corpo sentido.

O que são as representações destes corpos que imaginamos ser versus o corpo que nos descobrimos ser? Trabalho com o corpo que está inscrito no meu imaginário, e com o corpo que está no imaginário sócio-cultural. Corpos esses, o meu (do meu imaginário) e o outro (meu corpo no imaginário do outro e o outro corpo no meu: um outro corpo).

Sendo assim, norteio meus questionamentos com o foco sobre mim, principalmente através da materialização de elementos da minha subjetividade (individual) e das imagens criadas (individuais e coletivas) a partir do meu próprio corpo (visto e sentido), e também do seu.

Intenciono, nessa etapa da minha pesquisa, potencializar o corpo em si, e em mim, como uma obra de arte. Uma obra específica, pessoal, íntima. Trabalhar a partir de um conceito corporal e pensar a sua transformação em arte.

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